quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Em Nome do Amor Próprio: Autoestima

Por: Maria Consolata Pappacena


Na semana passada realizei um trabalho sobre o tema: Autoestima. Na preparação da atividade pensei em algo que proporcionasse aos participantes um espaço de reflexão, pois observo que a mudança surge a partir da reflexão e que hoje em dia é muito difícil termos esses momentos na vida, pararmos e olharmos a própria vida.
Espero que gostem!

Abaixo um resumo do conteúdo:

O que é Autoestima?

É o valor que você atribui a você mesmo.
Esse valor esta relacionado a vários aspectos de sua vida: ao seu corpo, a sua vida profissional, familiar, relacionamento...

Como que percebemos esse valor?

É só você observar a sensação que você tem ao olhar para sua vida.
O que você sente quando observa sua vida afetiva, profissional, seu corpo ...?
Você se sente satisfeito(a)?
Defino autoestima como o sentimento de satisfação e amor que você tem por você e sente pela sua vida.

Baixa Autoestima X Autoestima

O que eu observo é que as pessoas de baixa autoestima não buscam explorar suas qualidades, elas buscam fazer coisas de uma forma que ela seja amada e aceita pelo outro. Dificilmente tem ações voltadas para o seu próprio desejo, na verdade elas acabam nem conhecendo muito bem os seus desejos. Então quando eu percebo essa baixa autoestima sempre tenho focar e pergunto para o cliente: O que você quer fazer? Quais são os seus desejos e sonhos? Quais as suas possibilidades diante de determinada situação? Em que você acredita? Como você gosta de usar seu cabelo...? E por aí vai...
Muitas vezes a pessoa está com autoestima no chão, não consegue refletir sobre os aspectos e posturas diante da sua própria vida. Ela realmente acredita que será mais amada quando aceitar todos os pedidos da esposa, dos amigos do trabalho, quando comprar aquele relógio novo que “todo mundo tem”...
Ela faz de tudo para se sentir mais segura, o problema que busca a segurança no outro. Com isso ela vai ser tudo, menos o que realmente é. ( Farah, 2011)
O resultado disso é uma tremenda sensação de insatisfação, é uma sensação de enorme frustração. Muitas pessoas não identificam claramente a relação desse sentimento com a questão da autoestima.
Se você passa a maior parte dos seus dias com a sensação de insatisfação, isso está mais relacionado ao seu interior, suas limitações, história de vida, do que com o mundo externo.
Quem escolheu o marido, o emprego, educou os filhos, comeu aquela guloseima no final de semana? Quem decidiu comprar roupas novas sem avaliar as possibilidades financeiras?
Não contradizendo as coisas que falei anteriormente, sei que comprar umas coisas novas, por exemplo, faz muito bem e que ter algumas atitudes para agradar um amigo, a esposa também pode ser bem legal, é algumas vezes até necessário.
Mas precisa refletir e perceber se isso faz algum sentido para você.


Eliane Farah (2011) descreve de maneira bem clara essa parte do desenvolvimento:

“ Quando a gente criança dá o valor que a gente da as coisas vem do adulto- a gente constrói o nosso olhar a partir do adulto. Você começa a nomear o bom e o ruim a partir do contato com o adulto. Então quando o adulto se relacionado com a criança cobrando que ela seja algo que ela não é, ela começa desde cedo a não ter permissão de ser quem ela é ou gostaria de ser. Por exemplo uma criança que é muito introvertida e os pais querem que ela seja mais extrovertida.Ela começa a entender que o jeito certo é o errado. Ela deveria ser de um jeito que ela não é para a agradar o outro . Quanto mais for a pressão dos pais maior a dificuldade. Ela esta sempre buscando uma forma que ela acredita agradar os outro porque isso a deixa mais segura. ”(Farah E., 2011)
É importante saber que você não precisa ser perfeito para ser aceito, muito menos para viver bem e ser feliz. Você pode ir para o mundo segura: com seus defeitos, com sua imagem, com suas inseguranças.
O que eu acho importante em relação a esse tema é poder refletir sobre a vida de vocês.
Eu quero saber de verdade o que você faz para sentir bem em relação a sua própria vida? Porque a autoestima esta relacionado ao quanto você conhece sobre você mesmo. Assim é torna-se possível fazer boas escolhas.
Em alguns casos para "bancar" o que queremos ser e fazer, frustramos os que estão ao nosso redor. Na infância isso costuma não ser possível muito em função no nível de dependência que a criança tem em relação ao adulto. Mas depois que nos tornamos adultos, isso se torna possível.
Deixo algumas perguntas para vocês refletirem?
Você consegue observar o que tem de bom? Realmente acredita nas suas habilidades? Confia em você mesmo?

Maiores informações: (21) 98867031 / 33960224 /mconsolata@oi.com.br

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa psicóloga e uma merda vai a merda consolata